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Meu chefe não gosta de mim


Quando falo em liderança eu me lembro do homem que emprestou seu nome ao Troféu do Super Bowl americano. Ele não foi jogador, mas foi o melhor técnico do esporte já conhecido nos Estados Unidos: Vince Lombardi. Ele tinha uma definição clara de gostar das pessoas com as quais se trabalha. Ele dizia que: “Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo ama-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização.”


Nenhum líder precisa tomar uma cerveja com seu colaborador no final de semana, mas deve esperar dele e prepara-lo para ter alta produtividade e resultados adequados. Um grande amigo, que era gerente comercial de uma empresa de serviços, me relatou que era odiado por um dos 4 donos da empresa e que este sempre tentava “pegar no seu pé” nas reuniões. A resposta que ele dava, calava o desafeto e alegrava os que gostavam de seu trabalho. Ele não agredia, não desrespeitava ou desafiava, ele somente, mostrava RESULTADOS cada vez melhores. O problema era pessoal e os demais sócios não permitiam que essa situação prejudicasse a empresa.


As pessoas têm características próprias e isso pode ser acentuado, tornando colaboradores que estão em um mesmo projeto bastante diferentes. O grande estudioso do comportamento, que inclusive criou a Mulher Maravilha e o polígrafo, Willian Marston separava os seres humanos em Dominantes, Influenciadores, Especialistas e Conformes (DISC) e demonstrou que cada um de nós tem comportamentos próprios e atitudes profissionais diversas.


Se um chefe alto comunicador, deixou de falar com você, algo está acontecendo. Se aquele que valoriza resultados rápidos, não o chama mais para seus projetos, você pode estar parecendo devagar demais para ele. Há ainda os que gostam de trabalhar em conjunto com as pessoas e planejar o trabalho e, se ele não está mais chamando você para dar opinião, é preocupante. Há ainda o mais introvertido que valoriza muito a exatidão das coisas e, se ele começou a reclamar de seus relatórios, há algo de errado.


Dessa forma, as expressões de insatisfação variam de acordo com o perfil da pessoa, mas em todos os casos há um relativo desprezo do chefe com relação ao funcionário ou reclamações constantes por seu desempenho.


Para minimizar essa situação e até resolvê-la, mostre que percebeu a mudança no comportamento, chame-o para conversar e pergunte no que pode melhorar. Mostre os resultados que tem alcançado e peça a opinião dele sobre isso. Mostre seu esforço pessoal: cursos, palestras e outras atividades de crescimento profissional que você tem feito por conta própria. Em geral isso dá resultado e o chefe começa a olhar você um pouco melhor. O segredo é fazer essas conversas sempre, mesmo antes de aparecer a insatisfação, pois assim o seu chefe poderá dar feedbacks mais precisos e na hora certa, gerando correção de rota e melhoria no relacionamento.


(Parte do texto foi publicado na Revista Ana Maria)


Sucesso e Bons Negócios!


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